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Lucian Blaga

BiografiaLucian Blaga

Lucian Blaga nasceu em Sebes, em 9 de maio de 1895, Faceleu em Cluj, em 6 de maio de 1961, e, conforme seu desejo, foi sepultado em Lamcram. Frequentou a escola primária alemã de Sebes (1902-1906) e o liceu "Andrei Saguna" (1906 - 1914) de Brasov. Ao terminar a escola, apresentou "A Teoria da Relatividade" (resumida) de A. Einstein. Matriculou-se no curso de Teologia, como diversos transilvanos, para evitar o recrutamente do exército austro-húngaro. Entre 1916 e 1920, estudou Filosofia e Biologia em Viena, onde conheceu sua futura esposa, Cornelia Brediceanu, estudante de Medicina. Em 1919, estreou com as obras Poemas da Luz e Pedras para o Meu Tempo (aforismos e anotações), muito bem recebidas pela crítica da época. Em 1920, defendeu em Viena sua tese de doutorado Kultur und Erkenntnis. Casou-se com Cornelia Brediceanu e estabeleceu-se em Cluj. Candidatou-se para um cargo de ensino, na Universidade de Cluj, mas não foi aceito. Escreveu artigos e ensaios para diversas revistas (Patria, Vointa, Gândirea, Adevarul literar si artistic, Universul literar, Cuvântul, etc.) Publicou peças de teatro, volumes de poesia e volumes de ensaios e estudos. Em 1926, foi nomeado adido de imprensa em Vasóvia (1926), Praga e, em seguida, Berna (1928 - 1932). Em 1930, iniciou a elaboração e a publicação de sua obra filosófica: A Trilogia do Conhecimento: O Éon Dogmático, O Conhecimento Lucífero (dedicado a N. Titulescu) e A Censura Transcendente (1930 - 1934); A Trilogia da Cultura: Horizonte e Estilo, O Espaço Miorítico e A Gênese da Metáfora e o Sentido da Cultura (1935 - 1937); e a Trilogia dos Valores: Ciência e Criação, Sobre o Pensamento Mágico, Religião e Espirito e Arte e Valor (1938 - 1942). Em fevereiro de 1938, por algumas semanas, foi Ministro Subsecretário de Estado no Ministério do Exterior e, depois, Ministro plenipotenciário em Lisboa. Em todos os anos de serviço diplomático, manteve seus esforços no sentido de se tornar professor universitário. Em 1936-1937, foi eleito membro pleno da Academia Romena. Seu discurso de posso intitulou-se "Elogio do Vilarejo Romeno". No outono de 1938, em Cluj, proferiu a aula inaugural da "Cátedra de Filosofia da Cultura", para a qual foi nomeado professor universitário. No início de 1939, solicitou ao Rei Carol II abandonar a diplomacia. Em 1939, estabeleu-se em Cluj como professor universitário. Após a Arbitragem de Viena (agosto de 1940), refugiou-se em Sibiu junto à Universidade "Rei Ferdinand I" de Cluj. Em 1942-1943, criou e dirigiu a revista de filosofia Saeculum, para a qual colaboraram Constantin Noica, Zevedei Barbu e outros. A partir de 1942, editou, na Fundação Real, as "edições definitivas" de suas obras: Poemas e as três Trilogias. Imprimiu a edição definitiva da Obra Dramática na editora Dacia Traiana de Sibiu. Em 1946, voltou a Cluj junto à universidade. Esse foi o período em que se iniciaram os ataques contra ele (Lucreţiu Pătrăşcanu, Nestor Ignat e outros). Em 1946, demitiu-se publicamente do partido PNP (então criado como anexo ao PCR), cuja orientação não podia aceitar. Entre 1946 e 1948, publicou, litografados, seus dois últimos cursos, incluídos posteriormente no plano das Trilogias no Testamento Editorial. Em 1948, foi excluído da vida pública, ou seja, da Universidade e da Academia. Suas obras foram eliminadas dos programas analíticos, das bibliotecas e das bibliografias. Seu nome passou a ser citado apenas como exemplo ideologicamente negativo de "inimigo de classe". Foi proibido de publicar obras originais. A partir de 1951, traduziu Fausto, I e II, de Goethe, traduções publicadas em 1955. Entre 1950 e 1960, continuou traduzindo obras da lírica universal (1957) e seleções das obras de Lessing, posteriormente publicadas. Entre 1948 e 1951, trabalhou no Instituto de Filosofia e, entre 1951 e 1959, na filial da Biblioteca da Academia de Cluj. Em 1959 ­aposentou-se, passando a receber aposentadoria da União dos Escritores, única instituição da qual não fora excluído. Entre 1946 e 1960, escreveu para a gaveta vários ciclos de poemas, a obra O Cronista e o Cântico das Idades, o romance A Barca de Caronte (em duas redações), conferências e aforismos e concluiu seu sistema filosófico. Em 1956, foi indicado ao prêmio Nobel. Deixou prontas para impressão quase todas as obras que ficaram na gaveta. Em agosto de 1959, redigiu à mão um Testamento Editorial. No que toca à obra original, faleceu como autor proibido. Quase dois anos após sua morte, publicaram-se as primeiras duas antologias de poemas e, em seguida, pouco a pouco, outras obras. O romance A Barca de Caronte foi publicado, pela primeira vez, pela editora Humanitas de Bucareste, em 1990.

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